quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Neste domingo tem jogo!

As inscrições para as Oficinas Culturais vão só até dia 01/03.
Dia 03/03 os dados voltam a rolar na Estação Cultura de Catanduva, a partir das 14h.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Resenha do Orc: O Um Anel


Um dos melhores lançamentos até agora, escrito por Francesco Nepitello. Se você já conhece o livro anterior, baseado nas obras de Tolkien, “ O senhor dos anéis”, e está pensando que é a mesma coisa , esqueça, pois “O Um Anel” não tem nada a ver.
 A começar pela arte, que no SDA são fotos do filme (claro, muito bonitas) e no “O Um Anel” tem uma arte muito boa, a diagramação e as ilustrações são um show .


“O Um Anel” vem com muitos materiais que os roleplayers adoram e a caixa é completa, e a versão nacional não ficou devendo nada para a importada (apenas um ou dois detalhes que vamos falar depois), só para começar.
Vem com dois livros, o Livro do Aventureiro e o do Mestre, os dois ricamente ilustrados e coloridos.
O primeiro, o Livro do Aventureiro, vem com todas as regras de criação de personagem e do jogo, e o segundo, como o próprio nome já diz, traz como mestrar, com dicas muito interessantes, como o funcionamento do jogo, uma descrição de criaturas e como conduzir uma campanha.


O que impressiona é que não são dois livretos... São dois livros grandes: o do Aventureiro tem 191 páginas, e o do Mestre tem143 páginas.
Também vem com um conjunto de dados, com seis D6 e um D12 customizado com a runa de Gandalf, e em outra face o olho de Sauron. O conjunto traz dois mapas, um mais voltado ao uso dos jogadores e o outro para o mestre, com demarcação de regiões, e para finalizar o conteúdo tem a caixa, que na verdade é uma luva, feita com um material muito bom e as ilustrações seguem o nível das dos livros.


  O cenário se ambienta mais no livro do Hobbit, nas terras Ermas, onde passa a maioria da jornada de Bilbo. Uns três anos depois da guerra dos cinco exércitos, os jogadores poderão ir para a Montanha Solitária, cidade lago, as colinas de ferro e outros lugares descritos no livro e agora no filme.


A ficha é bem simples e muito bonita, e passa bem o clima das obras de Tolkien. As regras são boas e funcionais, você tem os d6 para a graduação de perícias, chamados de dados de sucesso, e o d12 chamado de dado de proeza. O interessante neste dado é que se você tirar um olho de Saurom, não importa quão bem você foi, vai te prejudicar, pois se você tirar várias vezes ele, será corrompido. Mas o contrário também acontece se você tirar a runa de Gandalf. E tudo funciona com o mestre dando as dificuldades.

  CONCLUSÃO : é um bom RPG e vale muito conhecer e jogar, mas o preço  é salgado: por volta de 165 reais, mas considerando que vem tudo que um grupo precisa para jogar, é só fazer um bem bolado com o pessoal que não fica pesado para ninguém.
E com tudo isto a versão nacional merecia o  compartimento para guardar os dados que vem na importada.




segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Atenção: Pausa nos jogos dia 24/02

O salão onde são realizadas as Tardes de Jogos será utilizado para a matrícula das Oficinas Culturais 2013.
Uma exposição dos trabalhos artísticos feitos nas oficinas será organizada com antecedência no local, portanto, neste domingo, dia 24/02/2013, não ocorrerão as Tardes de Jogos.
As matrículas ocorrerão do dia 25/02 ao 01/03, e a previsão é de que dia 03/03 o espaço estará novamente liberado para as Tardes de Jogos.

Clique no cartaz abaixo para conhecer os vários cursos gratuitos que estarão sendo oferecidos pela Estação Cultura de Catanduva em 2013:

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Venha conhecer novos jogos

Doom: The BoardGame 

Formula Card

Zombies!!!

Resenha do Orc: Terras de Shiang



 Um RPG muito incomum, para começar pelo cenário. O cenário é de fantasia, mas não vem pensando você que vai encontrar castelos, calobouços e outros elementos de uma fantasia tradicional, bem ao estilo Tolkien. Não, aqui os jogadores se encontraram no Japão feudal, com seus xogunatos e outras construções de época, e se você não conhece estes tipos de construções, não se preocupe, pois o livro vem com um capítulo só falando sobre isto.
 E se você acha que vai encontrar uma aula de história, é ai que está enganado, pois as raças predoninantes emergiram de répteis, símios e felinos.
 A magia está no ar, e as raças sabem com usá-la. Além disso, tem vários monstros que habitam o continente, como aranhas gigantes, dinossauros e outros.
 Num cenário tão exótico, os personagens não podiam ser diferentes, aqui eles podem ser guardiões, lutadores, monges elementais e outros tão interressantes.

  O livro é muito bem acabado, possui uma história em quadrinhos no começo para dar um clima, capa dura, bem desenhado (como desenho de armas, consruções, armaduras e tudo o que se tem direito). As folhas são de boa qualidade e o livro é costurado, o que garante que as folhas não vão  descolar da capa.
 As regras são bem simples, usa apenas d6 (o conjunto de regras se chama Reops) e a construção de personagem é pelo métudo de compra de habilidades como em Gurps, Cyberpunk e outros rpgs que usam este método, com isto, você não fica preso a um arquetipo, pois seu personagem pode ter habilidades de um guerreiro e saber arrombar uma porta como um ladrão.

 E ainda tem um capítulo só sobre artes marciais que é muito legal (o que não podia faltar em um RPG de Japão feudal).

Resenha do Orc: Miniaturas




Um acessório não essencial ao jogo de RPG, mas que chama muito a atenção: as miniaturas. Pequenas preciosidade ricas em detalhes, elas permitem que os jogadores visualizem seu personagem em ação.
 A visão de uma mesa com seus herois , monstros e cenário sempre fascinou todos os que curtem o RPG de fantasia medieval. É ali, perdido no meio de poderosos inimigos, que as ações mais ousadas e insanas são tomadas. Qual é o fascínio de um jogador ao ver a miniatura de um poderoso dragão vermelho... tomando todo o cenário, e deixando aquele bárbaro com seus dois metros de altura e cheio de músculos ficar com cara de hobbit.
 Elas foram a sensação do começo dos anos noventa, quando para consequir adquirir uma, aqui em Catanduva, você tinha que correr na Contra Ponto no dia em que o Benati chegava com elas de São Paulo. Posteriormente foi o Roj, com sua Papelápis, quem deu continuidade a este trabalho.

                                          (miniatura da Ral Partha - elas não vinham pintadas)

 Com o lançameno de RPGs que pregavam a não ultilização deste acessório, elas foram meio esquecidas e por um bom tempo era quase impossível de achá-las. Somente as importadas, usadas em jogos de estratégia e na maioria europeias (onde este tipo de jogo faz muito sucesso).
 Mas com o lançamento do D&D terceira edição, elas voltaram um pouco diferentes, feitas de plástico. Perderam detalhes mas o transporte ficou muito mais fácil, pois elas não quebram e você pode colocá-las uma em cima da outra sem perigo.

                                                   (miniaturas D&D importadas)

 Voltando nos anos noventa, uma fábrica brasileira tinha uma coleção de miniaturas muito boa e brigava de igual para igual com as importadas, a IDD, que se localizava no Rio de Janeiro e contava com uma revista em que vinham hitórias em quadrinhos e uma miniatua, a revista Dragão Dourado, e o legal é que a miniatura era de um dos herois das histórias.

                                         (tinha mais um clérigo, um anão e um elfo)

 Hoje podemos encontrar miniaturas importadas ou algumas fábricas nacionais, como a Wicca Workshop e o Kimeron, que fazem miniaturas tão boas como as importadas.Vale a pena.